18 abril, 2006

Troca de experiências

Ser jornalista é conversar, dialogar, não, "bater um papo" e dizer que é aula, é uma metodologia muito interessante que um professor meu têm, com aquele "jeitão" dele cheio de prática e como ele mesmo diz com carências de teoria é que faz com que nossas aulas sejam nada mais nada menos que uma grande troca de experiências, e quando elas acabam é que ficam interessantes, se transformam num papo de amigo.

É! E não é isso que é ser jornalista? Ei acho que encontrei uma nova definição... Ser jornalista é trocar experiências, boas e más, com outros jornalistas e com isso têm-se um feed-back que nos faz perceber que se nós não passamos ainda por aquilo, iremos passar um dia, e é aí que as velhas aulas de legislação e ética vão fazer a diferença.

A velha ética, boa e velha ética, polêmica, mas inevitável, é achei outra definição... Independentemente do meio, em um determinado momento de nossa carreira teremos que bater de frente com a ética, estaremos num questionamento, o que é ético? E é como meu professor diz, mas parece o mestre Miaggi, aquele de Karatê Kid, ele diz que as vezes precisamos ser como um bambu verde, que se abaixa, mas sempre levanta a cabeça.

Você pode perguntar, como esse bicho tá com umas idéias interessantes, de onde ele tirou isso? Através das trocas de experiências, com mais experientes, coisa que um dia serei, no momento só tenho que agradecer e ouvir, se vocês soubessem o valor que se têm em ouvir, nunca falariam nada, até que fossem questionados.

Coleguinhas jornalistas, troquem experiências.

2 comentários:

Léo Alves disse...

"O sábio é aquele que aprende com todos os homens" (Talmude da Babilónia). Existem experiências que vamos demorar a passar ou até talvez nunca cheguemos a passar por elas. Mas na minha vida tenho aprendido muito com a troca de experiências com outras pessoas, principalmente com meu amigo Daniel Brito (parceiro de Blog) que vive numa "realidade jornalística" bem diferente da minha. Abs

DB disse...

Gilberto,
mesmo sem citar nomes, eu identifiquei o professor em questão. Realmente Leo, ou Da Silva, como costumo chamá-lo, tem o dom da palavra e é fonte inesgotável de uma sabedoria que não se aprende na faculdade, na vizinhança ou no trabalho. Sou muito feliz por poder tê-lo como meu grande amigo.
Fico mais feliz ainda quando vejo que os ensimentos dele é absorvido por você.
Porque, acima de tudo, saber ouvir é uma das melhores qualidades que uma pessoa pode ter.
Aproveite...