25 julho, 2006

Se a carapuça lhe servir

O bom e velho editorial, voce diz sem dizer.

Nessa última edição do Correio Universitário (jornal que sou um dos fundadores e atual editor-chefe), foi produzido um editorial onde se falava a importância da imprensa comprometida com o público, com a verdade acima de tudo, e com a incessante luta pela imparcialidade.

Se falava no editorial que haviam jornais vendidos, onde havia um embate de valores e de verdades, até cheguei a um questionamento se a verdade não era uma só, mas nessa política de imprensa A e imprensa B não. Cada uma tem sua verdade, e para eles jornalísticamente é impossível se haver um ponto verdadeiro em comum, mas deixa pra lá.

Nesse editorial não foi citado o local onde acontecia isso (em todo Brasil) e nem nomes (prefiro continuar sem citá-los). O que é engraçado é que um "jornalista" de minha cidade se doeu, afirmou que foi um texto equivocado, que ele nunca tinha se vendido, que era um ato irresponsável de quem escreveu o texto, que não se pode fazer isso, que ele é "jornalista", que quando faz algo semelhante é em caráter de informe publicitário. Ainda perguntou se era específicamente para ele que o editorial tinha sido escrito.

O mais engraçado é que ele o "jornalista" disse "não que a carapuça esteja me servindo, mas eles deixaram solto no ar".

Preciso dizer mais alguma coisa após essa declaração?

Mas para não deixar solto de novo apenas digo: "se a carapuça lhe servir".



17 julho, 2006

Solitário em solidão

Papo Jovem um projeto a ser difundido

Papo Jovem, um projeto que cresce a passoas largos na conscientização de jovens.

Muito se fala dos problemas que por sua vez afligem a sociedade, cansados de reclamar ao vento jovens realizam palestras, dinâmicas, apresentações e tudo que for possível e necessário para a melhor compreenssão das pessoas no tocante ao entedimento dos atuais assuntos de nossa sociedade.

Nessa semana ocorreu uma maratona, onde se visitaram escolas como Luís Alves, Antônio Gomes, Escola José Quirino no Pará. Palestras diferenciadas aconteceram, em uma das conversas da "organização" do papo jovem notou-se que o sucesso existe exatamente pela falta de organização, por organização entenda-se padrão.

Essa falta de padrão é que faz que cada um seja diferente do outro, esse é o segredo do sucesso.

Vários temas são discutidos sempre com êxito, essa semana foi a vem da campanha de conscientização do voto. Umdos intuitos do papo jovem, é chamar as pessoas para o segundo momento que é realizado no sábado à tarde na UESCC.

Não basta reclamar, deve-se fazer algo, e é isso que a equipe papo jovem faz. São jovens, falando para jovens, é isso que faz a diferença.

13 julho, 2006

Imagem da Copa para os brasileiros


Ouvi um senhor, que já assistiu muitas Copas, dizer: "meu filho, não fique triste, a Copa acabou mas as imagens ficam".

Em 1994 me marcou o gol de Branco na vitória sobre a Holanda, 98 Tafarell pegando pênaltis contra a Holanda, 2002 Felipão tornando estrelas de futebol em humildes campeões do Mundo, em 2006 essa foi a imagem que mais me marcou.

Afinal, qual a função do narrador? do comentarista? eles entendem de futebol mais que nós? será que Galvão jogou bola? isso não sei e não me interessa saber.

O que mais me marcou na transmissão da Rede Globo nessa Copa foram os "pitacos" errados dos comentaristas e as "brigas" no ar entre Galvão Bueno e Arnaldo César Coelho. Sempre que um dos comentaristas da Globo, falva: "esse jogador está mal e deve ser substituído", o cara ia lá e fazia um golaço, em uma das transmissões Casa Grande (centro-avante medíocre) disse que o futebol daItália era fraco e não encantavam ninguém, teriam que contar com a sorte para passar para a segunda fase, a campanha dela já diz tudo.

Galvão X Arnaldo, foi algo que marcou as transmissões, Galvão dizia que o juiz apitou contra o Brasil, ou que o bandeira deu um impedimento que não houve, que o juiz estava mal na partida, falava que estavam contra RONALDOOOOOOOOOOO e contra o RONALDINHOOOOOOOOO e nada de narrar, tome a dizer que eles eram a esperança da nação, que os juizes estavam errando grosseiramente, expulsando muito tal e tal. O mais engraçado era quando, após cinco, dez minutos sem narrar o jogo ele pedia o aval do especialista em arbitragem e ficava feito uma criança que espera o apoio do adulto e o que acontece? Arnaldo diz que a regra é clara, que os jogadores brasileiros deveriam jogar mais, que houve impedimento e assim vai. O que acontece depois? Galvão, não satisfeito com os "tocos" duvida de Arnaldo, e aí já se vão quinze minutos de bola rolando e nada de narração.

Mas é esse o conceito que temos de exemplo de narrador (pobres de nós).

32º Congresso da Fenaj homenageia jornalista de Pernambuco

O 32º Congresso Nacional dos Jornalistas, em Ouro Preto, Minas Gerais, foi encerrado na noite do último sábado (08/07), com uma homenagem da Fenaj ao jornalista pernambucano José Hipólito Araújo, presidente da Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco, que está completanto este ano 50 anos de filiação e vida sindical. O presidente da Fenaj, Sérgio Murilo Andrade, fez um pronunciamento sobrte a vida e dedicação sindical de Hipólito ao SinjoPE e à Federal Nacional dos Jornalistas, do qual é também membro da Comissão de Ética. Aplaudido de pé pelos jornalistas e estudantes de Jornalismo, a homenagem emocionou e levou a lágrimas participantes da platéia e da mesa diretora do encontro. Hipólito, 85 anos, também em lágrimas, agradeceu e externou a emoção do momento, reafirmando o seu compromisso com as duas entidades. Ele apresentou, no Congresso, uma proposta para a discussão de um novo Código de Ética para a profissão, que será discutido em 2007. O Congresso da Fenaj aprovou, ainda, diversas teses para a categoria, inclusive a que normatiza - pela primeira vez - o estágio em Jornalismo. As conclusões do 32º Congresso podem ser conhecidas no site da Fenal : www.fenaj.org.br

07 julho, 2006

Falta de assunto

Nunca passei tanto tempo sem tirar uma foto e publicá-la, já se vão 7 dias sem um clique, sem uma idéia, é o velho branco que tanto se fala, demorou mais chegou.

Esse post, é mais um desabafo, sei que muitos jornalistas já passaram por isso, a minha "sorte" é que ainda não sou profissional, pois se fosse já estaria demitido.

Saio as ruas olhando para todos os lados, minha câmera nunca ficou tanto tempo junto comigo, e em contrapartida nada de foto. Em momentos como esse me lembro do livro A Prática da Reportagem de Ricardo Kotcho, e a visão diferenciada que ele sempre tinha dos fatos.

Num momento de eterno branco, onde nem visão para dar umn clique eu tenho, me pergunto: Será que estou no caminho certo? Será que já sou jornalista como alguns já dizem? O que falta? O que tenho?