Uma pessoa batalhadora, que para cursar jornalismo viaja mais de três horas por dia, chegando em casa sempre depois da meia-noite, mais isso ao invés de me enfraquecer me deu e dá forças para superar as dificuldades, tudo isso em nome de uma paixão, ou melhor de um amor chamado jornalismo.
Jornalismo pra mim é bem mais que uma profissão, é um estado de espírito, é algo que se vive, não algo que se explica.
Só quem já passou por alguma experiência na área pode realmente entender o que estou falando, o que estou sentindo. A vida resumida a alguns caracteres, é esse texto que faço com tranquilidade e nervosismo, (e isso é possível?) que tento expor munha relação com a profissão.
É fascinante saber que apesar dessa era digital, o que vale para selecionar um jornalista, ou aspirante ainda é o texto.
Ser jornalista, é viver vinte e quatro horas por dia ligado no que aconteceu, acontece e no que pode acontecer, para que dessa forma possamos transmitir todos os dias informação, nossa matéria-prima, aos leitores, nossos clientes.
Feliz, estou feliz por ter escolhido uma profissão que me identifico, que me faz trabalhar todo momento, em qualquer hora ou lugar sou jornalista, a procura de uma nova história seja ela pautada por um chefe, ou percebida numa folga.
Produzindo junto a alguns amigos um "jornalzinho" de distribuição mensal em minha cidade de interior que vi que realmente queria aquilo para o resto de minha vida, é interessante administrar crises com o pessoal, receber reclamações e sugestões. Essa experiência que já duram dezoito edições é que me faz persistir, lutar e buscar meu ideal, que é ser jornalista e por isso escolher essa profissão, não por imposição e sim por opção.