11 novembro, 2006

Reportagem especial, uma questão de visão

Ser leitor é muito bom, é só pegar, ler dizer se está bom ou não e pronto.

O leitor quando pega uma dessas reportagens especiais de quatro, cinco páginas nem suspeita o que está por trás de todo aquele texto.

Encerramento de ano na faculdade, e o professor de Técnica de Entrevista e Reportagem (o filho da pauta Léo Alves) passa como atividade final a produção de matérias especiais, até aí tudo bem, já havia feito uma, estava tranquilo para a outra.

Aí veio aquela velha história, falar sobre o que?

Pensei vou falar sobre o Festival de Cultura realizado em minha cidade, (beleza participei da coordenação, sei de tudo) mas veio aquele velho problema, um tema abrangente e sem foco, e agora?

Depois de horas e horas na frente do Computador nada saia, e as horas passavam. Foi nesse momento que me lembrei de um ensinamento do filho da pauta Léo, sempre devemos procurar um personagem para criar a história em cima dele.

Foi o que eu fiz.

E em uma hora discorri todo o texto, de forma tranquila e embasada, pois estava falando de um homenageado do evento, o qual eu já havia entrevistado e conhecia um pouco de sua história.

Depois da atividade, percebi que a idéia é algo primordial no jornalismo, e que a reportagem especial é, acima de tudo, uma questão de visão.

2 comentários:

Anônimo disse...

Realmente, Gilberto. A "visão" é, sem dúvidas, uma das grandes qualidades que um bom profissional deve ter.

É a sensibilidade do profissional que o fará descobrir boas histórias em episódios aparentemente normais.

O tema de teu texto é bem relevante...

D.E.S.A.S.S.I.S.T.I.D.A.S disse...

Olá Gilberto, boa dica! Pra nós que não somos jornalistas e somos metidas em escrever, será mto importante a sua dica.
abraços das Desassistidas!