Pelo menos 30 cidades brasileiras, incluindo sete capitais, apresentam a mesma combinação que levou o Rio à epidemia de dengue neste ano: alta infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, aumento do vírus do tipo 2 - um dos mais agressivos - e um número considerável de pessoas suscetíveis à contaminação, de acordo com cruzamento de dados entre o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), do Ministério da Saúde, com mapas de circulação dos vírus da dengue.
Uma nova onda de epidemia de dengue no País teria mais casos graves e atingiria principalmente pessoas mais jovens. Exatamente o que vem ocorrendo no Rio. Entre as causas dessa nova onda estaria o tipo de população suscetível. A dengue é provocada por quatro tipos de vírus, batizados de 1, 2, 3 e 4. Ao ser infectado, o paciente cria imunidade somente ao tipo de vírus que causou sua doença. No Brasil, já há grande número de pessoas resistentes, por causa das três epidemias registradas. Mas crianças que nasceram durante e depois da década de 90 não têm essa imunidade.
De acordo Pimenta, o Liraa serve de apoio para as ações de prevenção dos municípios, mas a aplicação correta cabe apenas a eles. Ontem, no entanto, Manaus identificou a presença do sorotipo 4 da dengue, que não era registrado há mais de 20 anos no País. Aracaju confirmou que está enfrentando um surto da doença. Em Fortaleza, os 1.887 casos já confirmados superam os números de 2007. Três mortes estão sendo investigadas.
Fonte O Estado de S. Paulo.
2 comentários:
manda o luis inacio contar piadas para os mosquitos pra ver se eles se aquetam.
não entendi esse comentário
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