27 fevereiro, 2007

Placas do meu Brasil


Recebi essa foto por e-mail, de uma pessoa que acessa meu blog do Maranhão, um abraço a todos, e aguardo comentários de mais uma das "Placas do meu Brasil".

23 fevereiro, 2007

Vale a pena persistir

A alguns posts, coloquei um texto com o título, "Desistir é a resposta?", no qual me indagava se valia a pena perder noites de sono tentando manter o Correio Universitário, jornal que sou editor-chefe. Em alguns momentos penso em parar, muitos dizem que sou besta, perco meu tempo e não ganho dinheiro com isso. Essa visão é normal para quem não conhece a mídia de proximidade (Cecília Peruzzo).

Mas depois do que aconteceu hoje, me deu um ânimo, um sentimento de alegria e de convicção da existência da força da mídia de proximidade.

Mesmo atrasado, cheio de dificuldades, como a maioria dos objetos da mídia comunitária,conseguimos colocar mais uma edição do jornal Correio Universitário nas ruas, matérias diversas sobre política, cidades, cultura.

Nossa matéria de capa denuncia o descaso com a praça dos estudantes, como além de ser editor-chefe, diagramador, entrevistador, fotógrafo e revisor, também sou distribuidor, deixei algumas edições na Rádio Comunidade FM do Correio Universitário, onde foi lido algumas das manchetes e foi dada um ênfase especial para a matéria de capa, realizada pelos repórteres Melki Ferreira e Thonny Hill. Após ser lida no ar, muitas pessoas ligaram e interagiram com a matéria, pautaram parte do programa sobre isso, deslocaram um repórter para o local, apuraram, tiveram um aumento na audiência, e tudo isso por uma materia de 3800 caracteres, o interessante é que fico satisfeito com isso, acho que fico mais satisfeito do que ganhar dinheiro e ser um vendido sensacionalista.

O Correio pode ser um jornalzinho feito por estudantes, sem pretenssões de ser maior, de ser colorido, ou coisas assim, mas o jornalismo que fazemos é aquele comprometido com a a sociedade, com a comunidade, com a mídia de proximidade, coisas que são o básico e mais importante no jornalismo de primeira, e assim concluo que vale a pena persistir.

10 fevereiro, 2007

Placas do meu Brasil

Essa placa tem um requinte especial, detalhe para a coordenação motora do artista, além dos desenhos ilustrativos.
Mais uma das Placas do meu Brasil.

02 fevereiro, 2007

Onde vivo?

Não sei como pode-se viver numa nação em que a todo momento surge um novo escândalo, corrupção, tráfico, você escolhe qual desses "programas" quer assistir em seu noticiário.

Nunca pensei no verdadeiro significado da palavra viver, não sei dizer ao certo, pois não vivo, sobrevivo, luto, faço de tudo e as vezes ultrapasso a barreira do impossível, e isso para que o meu valor seja (um dia quem sabe) reconhecido. Isso é difícil numa nação falida, que a cada dia afunda-se mais e mais, uma nação que a imprensa é vendida, que as verdades são criadas e recriadas de acordo com seus interesses, como posso vencer num lugar assim?

Por isso não sei onde vivo, se hoje sou do país do futebol, eita, é fevereiro eu hoje sou do país do carnaval, mas amanha sou do país do PCC, um país que elege Clodovil, nada contra ele, mas Clodovil.

Nossa nação precisade uma reforma séria, não a da previdência, nem a tributária, menos ainda da política, o que precisamos de imediato é a conscientização de cada cidadão, precisamos compreender o que somos, onde somos e para que somos.

Só com consciência limpa pode-se erguer uma nação desse tamanho, onde não vai ser preciso sobreviver, só aproveitar cada dia. Aí sim estarei vivendo em meu país, em meu mundo.

Jornalismo de Primeira